There's a place I like to hide...



...A doorway that I run through in the night
Relax child, you were there
But only didn't realize it and you were scared
It's a place where you will learn
To face your fears, retrace the years
And ride the whims of your mind
Commanding in another world
Suddenly you hear and see
This magic new dimension.

Na verdade, eu diria...



...que são anestesias, ao invés de remédios.



Ultimamente...

...eles vem cumprindo um bom resultado.



Só não posso esquecer de que isso é apenas um tratamento.
Não há cura.

Are you sad because you’re on your own?

...to precisando URGENTEMENTE "get high with a little help from my friends" .

A menina e o passarinho

Nosso amor começou certo dia no banco da praça
Eu a vi segurando um caderno, sentada com graça
Meu olhar encontrou seu olhar mirando um passarinho
Machucado, ferido, sangrando, fora do seu ninho
Ela levantou e se aproximou da pequenina ave
Que tentava em vão atingir o alto de sua árvore
Foi então que a vi derrubar um modesto lencinho
Que depressa apanhei e tentei lhe entregar com carinho

Mas eu pensei que o amor só fosse alegria
Nunca imaginava que amando
Fosse infeliz algum dia

Percebi que o lencinho da moça estava molhado
E eram lágrimas que escorriam de seu rosto pálido
Condoído tentei lhe falar, mas minha voz não saía
Em minha vida inteira jamais moça tão linda eu vira
Estendi minha mão para o lenço à donzela entregar
Mas senti sua mão muito fria como se ela fosse desmaiar
Eu depressa peguei a mocinha e carreguei-a em meu colo
E sem querer esmaguei o bichinho que estava ferido no solo

Mas eu pensei que o amor só fosse alegria
Nunca imaginava que amando
Fosse infeliz algum dia

Sem saber o que eu iria fazer continuei caminhando
A boneca em meus braços caída e eu apaixonando
Eis que então um garoto de mim se aproxima correndo
"Ela é minha irmã e está muito doente" ele foi logo dizendo
Me pediu que levasse a maninha em sua moradia
"Minha mãe já morreu, o meu pai se mandou, moramos com uma tia"
Logo chegamos e assim que adentrei à singela casinha
No sofá estendi com cuidado a minha doce princesinha

Mandei o garoto chamar de imediato o doutor da cidade
Enquanto a tia chorando agradecia a minha caridade
O doutor logo assim que adentrou sua testa franzia
E ao sair me cochichou "Ela só tem poucos dias"
Já era noite e eu tinha que deixar a formosa donzela
Da calçada ainda olhei a menina através da janela
No portão entreguei ao irmão o meu endereço
"Precisamos curar a menina seja qual for o preço"

Mas eu pensei que o amor só fosse alegria
Nunca imaginava que amando
Fosse infeliz algum dia

Passei os dias indo visitar a minha flor mais doente
Meu coração cada vez que a via queimava mais que aguardente
Nem com remédio nem medicamento a menininha melhorava
Cada vez que a pequena me via de tanto chorar os seus olhos inchavam
Mas foi numa manhã que eu ia saindo que o irmão me trouxe a notícia
A menina já estava morrendo era pra eu ir com urgência
Cheguei correndo e a pobre ao me ver falou em seu último suspiro
"Nosso amor só está começando agora que eu me retiro"

(Nando Reis)

Eu até

Eu até ia lhe dar um presente.
Este que se encontra guardado, há mais de um ano.
Eu até pensei que lhe cairia bem, como uma espécie de bandeira branca.
Pois não é que o presente se parece muito com uma bandeira branca?
Eu até pensei que você iria aceitá-lo: da minha mão ou da mão de outro.
Pois não dependeria da mão que lhe entregasse o presente, ele seria dado por mim de qualquer forma.
Eu pensei seriamente em lhe abordar um dia e lhe falar sobre este presente.
Eu até comentei com pessoas sobre o presente.
Pessoas próximas a você.
Eu pensei que seria algo bonito para você, tanto que o comprei.
Algo que sei que você não tem. E que lhe deixaria contente.
Eu até pensei que você não iria usá-lo, pois foi dado por mim.
Pensei que você iria queimá-lo, ou dá-lo para outra pessoa.
Nâo pensei na hipótese de ser algo que apague o que passou.
Não, definitivamente.
Seria apenas um presente.
Pensei, pensei e pensei.

Hoje eu conclui que o presente não cabe mais.
Pois a vida não nos cabe mais.
À vida cabe a questão do "cada um na sua".
E, sendo desta forma,
Fique bem.
Na sua.
E eu não minha.


I Still Haven't Found What I'm Looking For (#15)




Sem liberdade para escolher, não pode haver moral verdadeira. O fato é que dentre nós tem hoje mais escolha livre do que supomos; muitos, porém, ainda temente aprisionados dentro de morais culturais, recusam-se a aceitar a utilidade da escolha moral. A maioria simplesmente não faz idéia do que seríamos capazes se fôssemos libertados de todas as restrições superpostas, assim imaginárias. Enquanto a nossa obediência a um código moral for automático. Enquanto nos recusarmos a virar-nos e a enfrentar nossas sombras - seja qual for a forma que possam assumir - não seremos.


Psicológica, bem como fisicamente falando, é verdade que quanto mais brilhante for a luz, tanto mais negra será a sombra. Traduzido em experiência prática, isso quer dizer que, quanto mais conscientes nos tornamos do nosso potencial criativo, tanto mais alertas devemos estar para os truques do nosso lado sombrio e tanto mais responsáveis devemos ser em relação a ele. À medida que se expande, a consciência se torna mais refinada, de modo que ficamos cada vez mais a par da nocividade potencial de qualquer palavra ou ato. Visto que todo impulso humano é essencialmente amoral, o que torna imoral uma ação instintiva é a sua inconsciência. Qualquer impulso que se manifeste inconscientemente é primitivo, descontrolado, compulsivo e, portanto, potencialmente nocivo.

Among others (#16)





As torres também têm sido usadas como prisões, de maneira às vezes muito consciente e, em outras épocas, de modos mais sutis. Hoje, por exemplo, em nossas cidades, milhões de seres humanos estão quase literalmente aprisionados em concreto. É chocante pensar nos inúmeros funcionários de escritório cujos pés nunca tocam a grama verde e que não têm contato com a terra quente e úmida. Essa gente desce todas as manhãs dos seus prédios de apartamentos, que semelham torres, para uma garagem subterrânea da qual se dirigem para outras garagens em porões, subindo pelo elevador para escritórios altíssimos onde passam os dias. À noite, inverte-se o padrão e, como ratos aprisionados num labirinto de concreto, cada qual encontra o seu caminho, no escuro, de volta ao cubículo em que mora.

Imagine-se o efeito dessa rotina diária sobre um organismo vivo. Pois quem quer que viva exclusivamente num plano acima da terra perde contato com ela, com seus semelhantes e, inevitavelmente, com o seu próprio aspecto instintivo, terreno. Isola-se. A visão panorâmica, estatística e intelectual, tende a obliterar os quentes contatos pessoais da vida cotidiana. Não admira que tais habitantes solitários da torre se matriculem, às centenas, em classes de sensibilidade, encontros de grupos e reuniões de hippies, onde, mediante pagamento, lhes é permitido caminhar descalços sobre a relva e recebem lições sobre a perdida arte de se tocarem e comunicarem uns com os outros.

Psicologicamente falando, muitos de nós vivemos "no ar", aprisionados em torres ideológicas feitas por nós mesmos; pois a torre pode simbolizar qualquer construção mental, política, filosófica, teológica ou psicológica, que nós, seres humanos, construímos, tijolo por tijolo, com palavras e idéias. Como os seus equivalentes físicos, as torres são úteis para nos proteger contra o caos, para uma retirada ocasional, e como situação favorável para determinar nossa posição em relação à visão mais ampla. São úteis enquanto damos espaço a uma remodelaçãozinha de tempos a tempos e mantemos as portas abertas de modo que possamos entrar e sair à vontade. Mas quando construímos um sistema rígido de uma espécie qualquer e o coroamos rei, tornamo-nos seus prisioneiros. Já não temos a liberdade de mover-nos e mudar com o momento, tocar a terra vital e sermos tocados pelas suas estações.

No entender de Jung, o raio sobre a Torre significa "mudança súbita, inesperada e irresistível da condição psíquica".


Eu quero que você morra!



Esse é hoje o meu desejo mais sincero. Eu realmente quero que você morra.

Mas que essa tua morte seja apenas a do teu modo errado de viver. Que morra só o teu lado emocionalmente fraco, tedioso e cambaleante. Que você morra como Jesus morreu: metaforicamente.

Crucifique teus anseios bobos, desfaça-se do que não presta, desmonte as relações que te oprimem, abandone agora mesmo essa vidinha inexpressiva. Dê um belo salto profundo. Morra. Mas morra com um só e claro objetivo: ressuscitar gloriosamente logo mais. Nem precisa esperar três ou quatro dias, nem precisa ser parente do José de Arimatéia.

Lembre-se: até Jesus teve que "morrer" um dia para subir aos Céus... Mas não caia na besteira de morrer de verdade, nem de morrer aos poucos. Morra muito e morra logo. E que essa tua morte seja só a morte do teu modo errado de viver.

Eu quero que você viva!


Edson Marques (é óbvio)

Don't you let me down

Depois de assistir "Across The Universe" umas 4 vezes esta semana, fiquei um pouco anestesiado com tudo o que se passa no filme.

E, principamente, como a arte faz igualzinho à vida.

A questão principal foi analisar canções que antes eram apenas boas mensagens. Hoje elas tratam de sentimentos de verdade: amor, tristeza, tédio, solidão, felicidade, amizade e muito mais do que se passa comigo.

Conversas recentes com pessoas importantes também me mostram muitas coisas, algumas dessas coisas que estavam meio perdidas e outras as quais nunca havia me atentado corretamente.

Não estou mal nem bem.. apenas estou.
Num passado recente eu iria lotar este blog com frases tristes e canções melancólicas, mas hoje é diferente, pois consigo ver tudo o que se passa detalhadamente sem culpa ou peso.

A tristeza é por não conseguir efetivamente o que quero. Isso desgasta, mas não me faz desistir.
Alegria por ter amigos próximos, pessoas que gostam de mim e que é recíproco.

Me sinto a vontade ao escrever aqui pois o título do blog fala muito sobre o que temos sempre que pensar: na mudança. Não fazer de nossas vidas um hábito é parte importante para nosso crescimento e melhor convivencia com pessoas ao nosso redor (e isso não é papo de auto-ajuda).


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Ando também vendo ataques gratuitos de pessoas que não precisam disso.
Quem não precisa?

Tanto quem ataca como quem é atacado.

Complicado é voce já chegar atacando alguém com ofensas tendo como base apenas uma conversa com outra pessoa, sem nenhuma chance do "atacado" expor sua opinião.
Razão? brigar por ela é uma estupidez sem tamanho.

Contra fatos não há argumentos, mas sim explicações (se assim alguém merecer).


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Estou cansando de redes sociais, sinceramente.
Isso porque minha cabeça é maior que um monte de letras escritas.
Vai além.
E meu egoísmo não cabe num mundo onde "faze o que tu queres, há de ser tudo da lei"
Gosto da minha casinha porque aqui só vem quem quer, ou quem cai sem querer.

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Preciso cuidar da minha intimidade.

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Tá faltando cor nas coisas.. falta brilho, falta intensidade. Não só de minha parte mas também de que o faz ao meu lado, seja onde for.
O "novo"me incomoda, mas não tenho solução nem escapatória... (olha o "mude" ai de novo).

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Então... vamos cuidar da direção, que é sempre mais importante do que a velocidade.

F5

Sempre nos disseram que a vida pode acabar a qualquer momento. Mas eu venho para dizer exatamente o contrário: A Vida pode começar a qualquer momento.

Decida-se!


[Edson Marques]

Então eu escuto

Se expresse, comunique-se
Avise, explore você mesmo pelas palavras que só saem com a cabeça sobre o travesseiro
Grite, mas com consciência.
Porque um grito de liberdade só tem valor quando é verdadeiro.
Valorize sua fala.
Gritar por gritar não vale a pena. Só cansa. A você e aos outros.
Mas não se esqueça da máxima de Tim Maia - eu canto, eu berro, eu grito quando eu quero.
Evite escrever seus sentimentos. Na era atual, qualquer ponto pode se tornar uma vírgula
Entenda as críticas. Aceite-as
Se forem ofensivas, esqueça por alguns segundos sua raiva.
Ouça.
Ouça muito.
Deixe-se ouvir.
Explore a conjugação do verbo "eu sou" da melhor forma possível.
Lembre-se do tempo verbal "eu fui"
Mas nunca se esqueça de conjugar corretamente o "eu vou"
Se conjugarem suas atitudes, analise antes de pontuar.
Analise sempre, toda hora.
Cada palavra proferida a você significa alguma coisa.
Cuidado com suas conjugações para com as pessoas.
Muitas pessoas não estão no mesmo tempo que você, logo suas colocações podem se tornar apenas onomatopéias sem sentido.
Pense a cada segundo o que você pode fazer para melhorar o que você chama de "zica"
Cuida de suas zicas, não das minhas.
Entenda o direito do outro de lhe dar uma palavra rude, ou um ombro amigo (a distância dos dois é muito próxima)
Se alguém lhe dá muita importância é porque você é essencial.


Ouça. Muito. Pense no que te falam.
E saiba que nenhuma de suas decisões é definitiva. Tudo pode mudar.
Só basta você ouvir.

(para Cris)

When I find myself in trouble...

Um vídeo só pra não deixar este blog tanto tempo sem posts.



http://www.youtube.com/watch?v=n79B3FHi0Fs
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