Enquanto eu puder cantar, alguém vai ter que me ouvir

Outra canção de Chico Buarque.

Nessas últimas semanas ando sendo questionado se estou apaixonado. Os questionamentos correm de diversas pessoas, tanto as que trabalham comigo, como as do bloco de pedra, como as de casa, como as da minha vida, como as que eu encontro pela rua ou, mais comum, de quem lê o blog.
Essa sensação que as pessoas tem sobre minha pseudo-paixão é nítida... do nada começo a escrever coisas românticas, abalotadas de carinho e presteza á "alguém que não existe ou existe na mente de quem pensa" . Isso é normal, né?
Talvez pelos duros momentos que passei e pelas diversas mudanças que andam correndo em minha vida seja mais fácil identificar que uma nova paixão está no ar. Essa paixão, segundo as mentes de vááááárias pessoas, está causando em mim transtornos incríveis, como o fato de mentir e dizer que vou trabalhar até as tantas só pra fugir de compromissos. E essa viagem autoritária não é privilégio de uma pessoa, grupo ou entidade específicas...
É filho, quanto mais a gente tenta ser certinho mais a gente se fode!

Respondendo á gregos e troianos, a paixão existe sim!!! É uma paixão louca, que contesta algemas, que cria vínculos infinitos com seres extrasensoriais, que manobra os sentimentos de relógios de paredes e de pulso, que critica o movimento de translação que faz a Terra girar, que faz de Netuno o Deus dos pássaros, que cita Chico Buarque incessamentemente em seus devaneios, que leva e trás Maria, que me deixa, me rouba, me encanta, me destrói a cada dia.
Entendeu?
Mais ou menos isso.


Com o doce deleite de flores e estrelas, pássaros e uma pitada essencial de um sotaque nordestino fila da puta, sigo bem!

Como diria o profeta:

ALEGRIA PLENA!

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