Circuito Cultural Paulista

"Diz o poeta
O artista vai onde o povo está
por isso cantamos
A qualquer hora, em qualquer lugar"


Foi bem isso que rolou nesse final de semana.

Viajamos pra longe levando nosso baque virado. Mais precisamente, fomos pra Paraguaçú Paulista (462 km de Sâo Paulo).
O Bloco de Pedra foi com 2 ônibus, e eu tive a árdua tarefa de ser co-piloto de uma das melhores co-pilotas que eu conheço: Letícia.

Sim! essa doida foi!

Ela está passando por aqueles momentos que nós nunca queremos passar... sabe o tal do "quem sou eu? aonde estou? onde está Wally?..." ? pois é, ela está nesse processo.
E segundo ela, uma viagen longa, com uma estrada plana e verde em todos os lados iria ajudar.

Pra complementar a viagem de ida, mais dois mosqueteiros nos acompanharam: Jota e Roberta ( Rô dormiu bastante por conta de uma dor de cabeça, mas o Jotinha em compensação nos deu ótimas doses de pensamentos importantes sobre coletiviidade ,sentimento, intenção ,ação e reação).
A viagem foi legal, fora uma chuva torrencial que quase nos obrigou a parar o carro. Mas a Lelê é filha de Ogun e não seria minha mãe, Iansã, que iria parar essa filha de Oxum.

Mandou bem! é o que eu digo: coragem não se compra, se mantém.

Chegamos lá beeeeeem tarde e fomos arrumar as pessoas em seus respectivos hotéis. Tudo certo, tudo bem certo mesmo.
A apresentação foi muuuito boa e, na minha opinião, uma da smelhores apresentações do Bloco em um passado recente. Música concisa, pessoas relaxadas, calmas... público ativo, lua cheia...

Foi do caralho.

No final da noite até me empolguei pra ir pra balada com a galera, mas o dia seguinte seria importante por conta da co-pilotagem para a Lê. Dormi meu sono de beleza e de manhã estávamos já prontos para a volta.
E que volta mais rápida!
Fomos fazendo terapia, ouvindo um trecho de estrada de música, pois a tecnologia usa bateria se elas se esgotam com o tempo. Mas foi muito bom mesmo.

Resumo:

A viagem foi muito boa, mas vejo realmente importância na ida da Letícia. Coragem de pegar 6 horas e meia de viagem, quase 1000 Km rodados de sábado a domingo, estar no mei od euma galera que ela não conhece e, por conta da timidez da Lê, acabou ficando um pouquinho mais distante.
Espero que você, Lelê, tenha realmente visto sentido em estar longe, em sentir a música como nós do Bloco sentimos... espero que você pese as coisas boas e que tudo de certo independente do caminho a ser seguido! você sabe que eu sou um filantropo por natureza quando se diz respeito a você!
Quando precisar de um ouvido alargado pra despejar lamúrias, novos apelidos ou canções novas, estoy aqui!

Outro ponto extremamente importante foi nossa roda antes de tocar. As palavras do Guga, entre lágrimas, emocionaram todos os presentes e provavelmente surpreenderam muitos ali.
Fiquei comovido.. conheço ele há 6 anos (indo pro sétimo ano) e sei do que ele falou ali... entendo as lágrimas, o sentido de fazer acontecer o maior grupo de maracatu do Sudeste, receber críticas, saber delas ou nem imaginar o quanto somos amados e odiados todo santo sábado.
Mano, é nois!

:D

E para o Bloco de Pedra...


SOU EU, SOU DO BLOCO DE PEDRA!
Valeu a todos os empenhados nessa viagem!

1 comentários:

Ana ou Letícia disse...

Obrigada Gledson... Sinto um PONTA DE ARREPENDIMENTO...

FUI SANAR MINHAS DORES, REFRESCAR MINHA CABEÇA... MAS A QUE PREÇO?!

Me ensinaram que quando se aponta um dedo para alguém, automaticamente outros tres se apontam pra ti...

Minha vida é um livro aberto, então é muito mais legal lê-lo ao simplesmente julgá-lo pela capa!

Dou um desconto pq lingua é um musculo sem osso... então...

Estou sinceramente triste com tudo oq vem rolando...

Estou por ai, dando um rolê de vassoura para poder olhar a lua mais de perto!

Fica bem Mago querido... Desculpe sinceramente pelo transtorno...

Se eu soubesse da real proporção que as coisas tomaria, eu teria pego as curvas da estrada de Santos!

Um bjo indignado!
Até um dia!

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